sábado, 30 de maio de 2009

Moda

Inverno 2009

Faz tempo que não escrevo sobre meu assunto preferido: MODA.  Inspirada pela chegada do Fashion Rio, não pude deixar de abordá-lo mostrando para vocês algumas tendências do inverno 2009.

É bem certo que atualmente não existe um único padrão de moda. Com o tempo as roupas e as tendências foram ficando mais democráticas, porém o bom senso continua. O mais importante quando escrevemos sobre o assunto é, acima de tudo, atentarmos para as combinações para não chegarmos ao famoso OVER.

Bom, o inverno tem a característica peculiar de ser ser chique. Naturalmente ficamos elegantes com um simples lenço ou uma bota. Os destaques dessa estação em 2009 ,para a noite, vão para as cores preto e dourado. Invista com elas nos lenços, acessórios e chapéus. Pois é, chapéus! É uma pena que nós, brasileiras, não temos esse costume chiquérrimo de usá-los. Podíamos ser mais ousadas, seria uma ousadia que valeria um ótimo estilo.

Para o dia, as cores fortes e as estampas coloridas estarão com tudo. Combine-as com roupas básicas que ficarão perfeitas. Uma calça jeans, blusa básica e um lenço colorido já dizem tudo! Pulseiras de rezina também estão em alta. A grande característica desse ano é que o inverno vem bem colorido. Não deixe de aproveitar essa alegria das cores que só nós expressamos muito bem.

E aguardem...Fashion Rio vem aí, de 5 a 10 de Junho!



sábado, 23 de maio de 2009

Cidade

O muro caiu!
Moradores derrubam muro que fechava caminho alternativo

Foto: Mayara Benatti

O muro que fechava um caminho alternativo para moradores da Rua Mário Covas Júnior, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, veio abaixo hoje de manhã. 

O paredão foi erguido na segunda-feira e deixou os moradores revoltados, que acompanharam a construção em meio a protestos com direito a presença da PM. O caminho é uma ótima via para aqueles que dependem de transporte público, pois termina na frente de um ponto de ônibus, na Avenida das Américas, e ainda era o local de passeio dos cachorros. De acordo com a prefeitura, esse terreno, no qual o caminho está localizado, pertence a ela e não pode ficar sendo utilizado por outros sem autorização. 

Através da manifestação dos moradores hoje, com novos protestos e confusões, o muro foi derrubado e o que se viu foi uma correria para o outro lado seguido de gritos e aplausos dos protestantes. 

sábado, 16 de maio de 2009

Homenagem


Menino Grande
Por Mayara Benatti

Desde que criança já tinha o gene típico de menino se exibindo. Pular o muro da escola para jogar futebol era um gol de placa contra as matérias de sala de aula. Rasgou a testa correndo pela casa; cortou a cabeça com uma televisão, que caiu em cima; Furou o pé com um prego jogando bola (para variar), em um dia chuvoso. Coitados da Dona Nê e do Seu Zé. Ficavam preocupados sim, mas naquela época era diferente, não existiam as preocupações violentas que hoje nos atormentam. Criança podia ser, e era criança. Ficava encardida, machucava-se (que diga o menininho sapeca), corria pra lá e pra cá.

O que Dona Nê e Seu Zé não podiam imaginar era que o futuro desse menino alto, magrelo, com um corte na testa, louco por futebol e que não gostava muito de estudar, ia ser promissor. O poder de influência que, hoje, ele exerce é inestimável.

 O “Inho” era precoce e determinado. Começou a trabalhar cedo. Iniciou em uma distribuidora de refrigerantes como distribuidor e não parou mais. Quem disse que ele não passaria por três multinacionais como gerente? Somente aqueles que não o conheciam. Casou cedo também, como disse, era precoce. Com 23 anos já estava com uma aliança no dedo, trabalhando em uma multinacional e esperando um bebê. Para as épocas atuais, embora moderna e contemporânea, isso seria uma loucura e impossível de acontecer. Ainda presenciamos casais novos começando uma vida, mas sem papel passado, às vezes sem trabalho porque ainda estão estudando, morando na casa dos pais e ainda por cima esperando um bebê. Acho que isso sim é uma loucura e deveria ser impossível de acontecer, mas...

 O moço de 23 anos, hoje está com 44, completou na quinta-feira, dia 14 de Maio. Nesse dia nasceu um eterno jovem, um grande aprendiz e professor, um exímio líder e chefe de família, que não dimensiona o tamanho da sua importância para seus filhos e esposa, um profissional singular.

 O que ele é e construiu durante sua vida deve-se simplesmente a ele. Seu caráter, sua determinação, sua racionalidade e consciência em executar as coisas fazem dele a fonte de inspiração dos seus filhos. Não existe pessoa melhor para se cultuar, e preservar a aura.

 O magrelinho não perdeu seu gene típico de menino. Apenas, de uma maneira inteligente, uniu ele ao seu gene típico de homem de família e gerenciador. É único, autêntico, insubstituível, é meu pai.

 

PARABÉNS Magrão!

 

TE AMO

terça-feira, 12 de maio de 2009

Um passeio de ônibus.
Por Mayara Benatti

"Ai que saudade de andar de carro"; "Que droga ter que ficar em pé esperando o ônibus"; "Ai, como esse ônibus balança"; "Tenho que ir de pé porque o ônibus está sempre cheio". Essas constatações são sempre típicas de quem tem que andar de ônibus, não é? Realmente, não podemos negar que um carro faz falta e que andar de ônibus não é la as suas maravilhas. Quem não quer conforto?!

Mas, vamos parar e assumir um pouco a postura de um observador, de flaneur, na nossa viagem dentro desse transporte público. Vamos ressaltar os pontos positivos, ou se preferir, os pontos interessantes e curiosos que estão presentes nessa atividade rotineira e, aparentemente, sem nada de diferente para nos acrescentar. Aliás, você pode estar lendo esse texto, continuar até o final e constatar que, realmente, não tem nada a lhe acrescentar. Se isso acontecer jogue fora essa reflexão, foi só um ato de loucura da escritora desenrolar esse assunto.

Bom, vamos lá. Já reparou quantas pessoas difrentes pegam o mesmo ônibus que você? Altíssimas (esses dias entrou um homem que achei que só caberia debaixo da entrada de ar que se abria e deixaria a cabeça dele para fora); altas; normais; baixas; crianças; jovens; velhos;cabelo enrolado, liso, chapado, escovado; roupas formais, informais, uniformes. Mudando de perspectiva, só pela observação podemos montar uma história na nossa cabeça sobre um determinado passageiro: da onde veio, para onde vai, o que vai fazer. Temos ali, em um mesmo ambiente vários personagens da vida real.

Podemos pegar o homem altíssimo da entrada de ar. Deduzi que ele seria um segurança pela altura e pela vestimenta, terno, calça social, camisa e sapato. Era forte também, muito forte. Óbvio que ele poderia ser, também, um executivo, ou um homem normal voltando de um casamento, enfim...É essa possibilidade de se construir várias histórias o fascínio do ônibus.

Podemos perceber até mesmo se a pessoa está pegando aquele ônibus pela primeira vez. O olhar do novato é diferente, é de demasiada atenção. Por todos os lugares e pontos pelos quais o ônibus passa e para, o "pinto fora do lixo" vira a cabeça e o olhar 360°, levanta-se, pergunta, senta de novo, franze a testa para ler as placas e senta de novo. Chega a ser tenso ver a concentração dessas pessoas.

O ônibus é o transporte mais democrático e convergente. Nele encontram-se todas as raças, classes, ideologias, que, aparentemente, são diferentes, mas ali denotam sua igualdade: todos objetivam chegar a algum lugar, com algum propósito. Dividimos assim, mesmo que por alguns momentos, o mesmo desejo.

domingo, 10 de maio de 2009

Especial

Dia das Mães
por Mayara Benatti

Já vim ao mundo protegida. Tudo o que podia me afetar era pensado com total zelo por você. A alimentação era balanceada. O sono bem aproveitado e valorizado. Os exercícios para me deixarem confortável. As músicas para me acalmar. O carinho na barriga para você me sentir e eu te sentir. Você já nasceu predestinada a ser MÃE. 

Todos esse cuidados deram certo. Hoje, o que sou, devo a você. Todos os valores, princípios, costumes, manias, são reflexos do que você me ensinou em situações um tanto quanto engraçadas; outras nem tanto, ao ponto de te achar chata, antiquada; e outras normal, onde nem notamos a lição. A questão é que elas estavam por toda parte. No passar de um batom seu, e a garotinha vaidosa estava ao lado fazendo biquinho. Vestindo um sapato de salto alto e lá estava a garotinha pegando sapatos escondidos para ver como era ser gente grande. Não querendo comer na hora certa, e lá estava você para me ensinar que aquela era a hora de almoçar, e se não quisesse comer não comia, morrer de fome é que eu não ia. Atravessar a rua, só de mãos dadas, e quando vc não estivesse por perto olhar com muita atenção para os dois lados. Brigar nunca, só pelos seus sonhos, com os outros, converse. Reconheça seus erros, injustiça não leva a nada.

Você é o anjo na terra. Com um repertório de ensinamentos e o certo na ponta do lápis, construiu seus filhos como quem produz uma obra de arte: com total atenção, esmero e amor, mas sabendo que não foram feitos para serem guardados no ateliê (por mais difícil que seja essa constatação), e sim para serem expostos ao mundo, com a garantia do sucesso. 

Se errou foi por amor. Por amar demais. Mas, mesmo errando, você ensina. Ensina que não se deve repetir tal ação, ou seja, você sempre acerta

A sua parte você já fez. Formou-nos e lançou-nos para o mundo, cabe a nós agora, fazer valer e reconhecer todos esse esforço e afinco de tantos anos. A garotinha e o garotinho cresceram, moram sozinhos, longe dos pais. A vida já é de gente grande, o pensamento também, mas ele sempre dá um jeito de remontar ao passado e lembrar de quem os instruiu. 

Hoje, dirijo-me a minha história de formação e a minha pintora, de uma forma especial por ser o seu dia teoricamente. Teoricamante porque o seu dia não tem data, não tem hora, não tem mês, não tem ano. Seu dia é o eternamente. Você não está expressa somente na sua figura física, mas também em mim, no meu irmão, no meu pai, nas minhas conquistas, nas minhas aflições, nos meus medos, amores, desafios, princípios e conduta.

Obrigada pelas noite sem dormir, pelas dores, pelos risos, pelas lágrimas, pela palavra MÃE que carrega. PARABÉNS.

TE AMO

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Saúde

Gripe Suína, paranóia?!
por Mayara Benatti

Tosses, espirros, saúde pra lá, obrigada pra cá, gente colocando casaco, tomando remédio. Esse era o cenário dentro do ônibus, hoje pela manhã, no caminho para a faculdade. Parei e pensei: Gente, é a gripe suína!! Eu sei caro leitor, essa minha postura é semelhante a de um paranóico,reconheço, porém vale uma reflexão: Quem me garante que todos aqueles gripados de plantão não tiverem contato com recém chegados do exterior, ou falaram com pessoas que tiveram contato com essas pessoas, enfim, quem nos garante?!

Há muito hesitei em escrever sobre a bendita gripe suína, agora conhecida como Influenza A. Resisti por dois motivos: 1°Todos já estavam comentando, eu ia ser somente mais uma a dar as mesmas informações. Muita redundância, que despertaria mais ainda o pânico. 2° A esperança de que ela não atingisse o Brasil era grande, dessa forma, não colocando o assunto em pauta acreditei estar afastando-0. 

A questão é que chegou ao nosso país. Nesse caso, como provedora da informação, não posso ficar ausente.  São 4 o número de infectados no país: 2 em SP, 1 em Minas e 1 no RJ. Segundo o ministro da saúde, José Gomes Temporão, os casos estão controlados. Não há motivo para desespero. O Brasil está preparado minha gente, nosso  país está sempre preparado. Esperamos que continue assim.

Bom, não custa nada lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne suína, e sim pelo contato com pacientes infectados. Por isso, os hábitos de higiêne, que já deveriam nos acompanhar desde sempre, são nossos maiores aliados. Lavar as mãos com frequência é um dos passos.

Por fim, os sintomas são semelhantes aos da gripe comum: febre alta acima de 38°, dores no corpo e nas articulações e dores de cabeça. 

Desculpem a redundância e a repetição de informações, mas é dever de todos zelar pela informação, que nunca é demais, e, principalmente, pela saúde pública.